Dentro
do programa de treinamento é necessário um parâmetro para prescrever a intensidade das sessões
de treino, e quando falamos em exercícios aeróbios o método mais utilizado é pelo controle da freqüência cardíaca.
Um tema
muito debatido referente ao método utilizado para prescrição do exercício se baseia nas formulas que determinam valores de freqüência cardíaca máxima e suas zonas de
treinamento. A formula mais conhecida que determina a freqüência cardíaca é a
de 220 – idade, esta formula recebe muita critica por grande parte dos
treinadores, pois estes acreditam que ela não é eficiente quando
utilizada com atletas de alto nível.
Essa formula
apresenta valores fisiológicos independente do nível de treinamento, sendo a variável
fisiológica envolvida diretamente é a idade, embora isso não
justifica a ineficácia dessa formula, uma vez que existem inúmeras formulas
que predizem valores de freqüência cardíaca e todas possui seus valores de
correlação, ou seja, uma margem de erro para menos ou mais.
Diante dessa
breve explicação qualquer formula escolhida pra prescrever exercícios físicos,
será um método considerável de referencia e válido, uma vez que existem
analises cientificas mostrando a eficácia do método, porém de valores
estimativos, outro método para encontrar a freqüência cardíaca real de treino, individualizada
e de maneira direta é o teste de Ergoespirometria.
A Ergoespirometria
é um teste analisador de gases, ou seja, através desse aparelho é possível
verificar a quantidade de oxigênio (O2) inalado
e de gás carbono espirado (VCO2), e através desses dados é possível
identificar o limiar anaeróbio (L1 e L2), sendo o primeiro considerado de fonte
predominante aeróbia, do primeiro ao segundo de fonte predominante anaeróbia “alática”
e a partir do segundo limiar totalmente anaeróbio, ou seja, “anaeróbio lático”.
Sendo que minuto a minuto do tempo total de teste é verificado a freqüência cardíaca,
e por meio desse dado no final é fácil identificar a freqüência cardíaca na
fase aeróbia, anaeróbia alática e anaeróbia lática, ou seja, este é um método
preciso e individualizado e que além desses dados ele mostra os valores de
consumo máximo de oxigênio (VO2).
As
desvantagens do teste ergométrico estão relacionadas: ao alto custo, necessidade de um avaliador experiente, diante desses problemas muitos clubes não adquirem esse
aparelho por não querer custear o maquinário, mão de obra e manutenção do equipamento.
Por outro lado, de maneira geral os clubes procuram firmar parcerias com
universidades ou centros de Fisiologia do Exercício para realização do teste,
atitude válida pensando em melhorar o desempenho da sua equipe.
Para o
profissional ou clube que não possuir o beneficio do teste em questão, caberá
alternativas mais acessíveis financeiramente, que também possa auxiliar na prescrição da intensidade, essas alternativas se baseia em tabelas estimativas de
limiares, freqüência cardíaca, consumo de oxigênio e por testes indiretos de campo, e as alternativas de controle do treino poderá ser realizada por meio do frequencimentro, coleta de lactato e também da tabela de
percepção de esforço (escala de Borg).
Links sobre Ergoespirometria:
Links sobre formulas de freqüência
cardíaca:
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